Quem somos

A Comunidade CIAM - Ciência da Informação Arte e Mídia foi criada como uma Rede de Informação Colaborativa Experimental no interior do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GP-NTI, do DCI/FFC/UNESP de Marília. A comunidade CIAM se insere na linha de pesquisa – Intersemioses Digitais. Para além de um grupo de estudos, a comunidade tem como objetivo estudar as estruturas da IMAGEM e a relação entre a informação textual e a imagética. A Comunidade CIAM pretende preparar seus membros, futuros profissionais da informação, e a comunidade para perceber a IMAGEM como poderosa geradora de conhecimento.
Mais informações acesse: GP-NTI



quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Fotógrafos discutem preservação de imagem digital

Fotógrafos discutem preservação de imagem digital
Por Roberta Tojal em 01/11/2007, retirado da revista Comciência


Desde sua invenção, a fotografia tem sido utilizada como instrumento para a memória: um ínfimo recorte do tempo e do espaço que, registrado através da luz, poderá ser perpetuado por séculos. Porém, se não preservarmos essa imagem ela desaparecerá, como efêmera que é. A fotografia digital também se mostra frágil, colocando novos desafios para a preservação. Para muitos fotógrafos, a película fotográfica ainda é o meio mais seguro de conservação de uma imagem.
Essa foi uma das questões tratadas no 1º Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo, durante o seminário sobre a preservação da produção contemporânea, realizado no início de outubro, no auditório da sede do Itaú Cultural. Na mesa estavam presentes várias autoridades no assunto como Sandra Baruki, coordenadora do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica (CCPF) da Funarte, Patrícia Di Filippi, coordenadora do laboratório de restauro da Cinemateca de São Paulo, Leandro Melo, professor do Centro Universitário Senac e Millard Schisler, representante brasileiro no Rochester Institute of Technology e que, por 13 anos, foi diretor da George Eastman House, ambas instituições dos Estados Unidos.
Como fazer para que milhões de imagens produzidas todos os anos não se percam? Como protegê-las da ação do tempo e garantir que elas continuem a comunicar ao longo de outras gerações? Desde o início da fotografia digital esse debate se tornou fundamental dentro dos centros de documentação e museus e, agora, começa a ganhar lugar também nas maletas fotográficas e nos arquivos pessoais de todos aqueles que adoram fotografar. Durante anos a chamada síndrome do vinagre (leia mais no final da matéria) foi a grande vilã que deteriorou quilômetros de rolos de filmes fotográficos, com seus fungos corroendo a história da vida privada de famílias em todo o globo. Porém, além da corrosão, existe um problema tecnológico: as indústrias estão produzindo cada vez menos papel fotográfico.“Além da restauração, existe a questão do material. Se uma imagem, hoje, estraga, muitas vezes você não pode fazer outra, pois não existe mais o papel. E a película fotográfica ainda é o meio mais seguro de conservação de uma imagem”, afirma Sandra Baruki, ao tratar da dificuldade de preservar os milhares de fotogramas que fazem parte de acervos públicos e privados. Baruki ressalta, ainda, a incerteza quanto ao tempo de vida dos suportes tecnológicos que, voltados para o mercado, podem desaparecer rapidamente das prateleiras das lojas fotográficas, deixando milhões de arquivos presos em um formato incompatível.
Essa preocupação também esteve presente nas intervenções de Millard Schisler e de Patrícia Di Filippi. Ambos lembraram a necessidade da preservação preventiva: que o próprio fotógrafo selecione e organize periodicamente suas imagens, mantendo-as atualizadas com as mudanças tecnológicas. “O que se guarda acaba tornando-se a nossa história e o que não é guardado se perde e é apagado de nossas memórias”, alerta Millard, para quem é importante que se tenha em mente que algo sempre se perderá, e que por isso precisamos escolher o que queremos guardar, principalmente diante da possibilidade, com a fotografia digital, de se produzir grande quantidade de imagens. Por isso, seria fundamental uma seleção periódica, para impedir que aquilo que é realmente importante se perca junto com todo o resto. Seguindo este raciocínio, Schisler e DiFilippi ressaltam a questão da velocidade com que novas tecnologias são colocadas e retiradas no mercado e como esta rapidez é um dos principais fatores de risco para a perda da memória fotográfica. Para evitá-la, é preciso sempre migrar os arquivos para a tecnologia mais recente, evitando que eles fiquem presos em um suporte obsoleto (como aconteceu com os disquetes).
Para Leandro Melo, a preservação preventiva é fundamental para minimizar os fatores da degradação do material. Mas, lembra ele, a questão não é apenas o quê guardar, mas como guardar. Essa foi outra questão discutida durante o seminário: a extensão dos arquivos. O padrão utilizado e recomendado pelos centros de memória ainda é o ponto tiff. A idéia proposta foi a de se salvar imagens com duas resoluções diferentes, uma mais baixa - para facilitar o acesso - e uma alta, destinada a um arquivo permanente. Ponto comum na fala de todos os palestrantes, portanto, é a preocupação com a vida dos arquivos: cada fotógrafo deve criar um sistema de catalogação de suas imagens que permita sempre revê-las, pois apenas com a revisitação é que a memória permanece viva.
A sugestão feita por Schisler é a de que cada amante da fotografia faça um livro por ano, escolhendo as fotografias que mais lhe significam: “monte, escreva legendas, dê um nome e mande encadernar com capa dura. Pronto: você terá uma prática forma de guardar viva suas memórias”.
Síndrome do vinagre
Esse nome lhe é atribuído pelo forte odor de vinagre gerado pela reprodução de fungos nas películas fotográficas de acetato. O processo ocorre por causa do acondicionamento inadequado. Ele pode expor a película à umidade e às altas temperaturas, favorecendo a proliferação de fungos devido ao ácido acético residual da revelação, que permanece na película, e se liga com os cristais de prata do filme fotográfico. Assim, partes da imagem terminam cobertas por esse fungo e partes são corroídas por ele.

Fonte: Revista ComCiência

Vale a pena ler! Karu

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Cinco Anos do Creative Commons


O projeto Creative Commons está comemorando 5 anos de seu lançamento e para celebrar vai promover uma festa para toda a comunidade. Se você estiver perto de São Francisco (California, EUA) no dia 15 de dezembro, participe da celebração em uma festa organizada graças ao apoio da Fundação Mozilla e da Last.fm. A noite contará com a presença de Joi Ito e Lawrence Lessig, uma performance acústica do ministro Gilberto Gil, remixes de vídeo de Phi Phenomenon e também música do DJ Spooky. Como o espaço é limitado, avise que você quer ir através do e-mail party@creativecommons.org . Os detalhes podem ser encontrados no flyer de aniversário.

Se você não estiver nas redondezas de São Francisco, haverá festas em Berlim e Nova Iorque. A comemoração no Brasil acontecerá em abril de 2008, no Fórum do Software Livre em Porto Alegre. Para mais detalhes sobre eventos, ou se você quiser fazer uma festa na sua cidade, veja a wiki para mais informações. O Air Mozilla transmitirá a performance de Gilberto Gil para quem não puder estar presente em nenhuma delas. E, é claro, vai ter comemoração do aniversário do CC também no Second Life.

Independente de onde você esteja no mundo, convidamos você a festejar os cinco anos da atuação do CC em favor da cultura livre e a festejar um futuro cada vez mais colaborativo.

Retirado do site:
http://www.creativecommons.org.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

Moebius Transformations Revealed

Uma linda brincadeira com as formas, linhas...
E uma noção de espaço e dimensões
Vale a pena ver e tentar entender as frases do video...
(pena que é em inglês, mas é de fácil entendimento)!!!




Wellington Souza =)

domingo, 18 de novembro de 2007

Verdades e mentiras
Por que pensamos que tudo o que circula pelas vias das novas tecnologias nos meios de comunicação é verdade? A quem serve este pressuposto?
Emprestada da Veja on-line de 18/10/2000, a reportagem sobre o artista que brinca com estes conceitos nos faz pensar...

Cuidado com esse sujeito
O americano Joey Skaggs inventa absurdos quea imprensa e a TV engolem como verdadeiros

João Gabriel de Lima

SOPA DE CACHORRO Em 1994, Skaggs enviou a um canil uma carta de um falso empresário coreano propondo sociedade. Ele pagaria 10 centavos de dólar por animal, com a finalidade de fazer sopa. O caso virou notícia
CIGANOS CONTRA O ESTEREÓTIPOEm 1982, Skaggs desfilou pelas ruas de Nova York disfarçado de líder cigano. Protestava contra o fato de um mosquito ter recebido o nome da etnia
Em 1995, Baba Wa Simba desembarcou em Londres com fama de terapeuta revolucionário. Nascido no Quênia, filho de missionários americanos, inventara um método para desenvolver o "lado animal" de homens e mulheres. A terapia consistia em ficar de quatro e urrar, para liberar instintos reprimidos. Baba Wa Simba resolveu demonstrá-la em sua turnê londrina. Na frente de uma chusma de jornalistas, exortou os voluntários a emitirem "graaauuurrrrs". "Graaaaaaauuuuuurrrrr, graaaaaaauuuuurrr", responderam os leões de araque, todos de quatro no chão. Para tornar tudo mais realista, atirou ao bando pedaços de carne crua e, em seguida, os convidou a tirar uma soneca reparadora nos moldes da savana africana – amontoados uns sobre os outros. A sessão foi mostrada em vários noticiários da TV inglesa. Dias depois, veio a bomba. Baba Wa Simba era um impostor e alguns de seus seguidores não passavam de atores contratados. O terapeuta era, na verdade, o artista plástico americano Joey Skaggs, famoso nos Estados Unidos pelas peças que prega em programas de TV e jornais. "Assim como os pintores usam telas, eu uso a imprensa como suporte para a minha arte", teoriza, em tom zombeteiro, em seu site na internet. Em sua página eletrônica, é possível encontrar também uma contabilidade dos veículos que já foram enganados por ele. Na lista aparece até a Rede Globo, que teria caído na farsa Baba Wa Simba, ao exibi-la no telejornal Bom Dia Brasil. A Globo não confirma nem desmente ter caído na esparrela.

BABA WA SIMBAO artista aportou em Londres em 1995, na pele de um terapeuta africano. Seu método consistia em fazer as pessoas urrar como leões e comer carne crua. Alguns voluntários ficaram de quatro
CONFESSIONÁRIO AMBULANTEVestido como padre, Skaggs foi até onde os pecadores estavam: a convenção do Partido Democrata. Todo mundo achou que era mesmo um religioso
Skaggs, hoje com 53 anos, estudou artes plásticas nos anos 60 e começou como a maioria dos artistas performáticos de seu tempo de juventude: protestando. Participou de eventos contra a Guerra do Vietnã e contra a fome no mundo. No final da década de 70 apurou seu foco. Elegeu um alvo – a mídia – e adotou um estilo – a sátira. Um de seus primeiros trabalhos foi a organização de uma passeata de falsos ciganos. Eles protestavam contra o fato de o inseto responsável por uma praga agrícola ter recebido o nome de "mosquito cigano". Em 1986, inventou que havia uma empresa chamada "Fat Squad", ou "Brigada dos Gordos", cujo serviço básico era enviar parrudões à casa de pessoas que estivessem burlando regimes alimentares. Os integrantes do esquadrão evitariam, usando a força se preciso, que os clientes atacassem a geladeira. Saíram reportagens sobre o assunto nas TVs americana, inglesa, francesa e italiana. Em 1992, desfilou pelas ruas de Nova York disfarçado de padre, pedalando um triciclo acoplado a um confessionário. A intenção era ir até onde os pecadores estavam: a convenção do Partido Democrata. Lá, recebeu vasta cobertura da imprensa. Todos achavam que se tratava mesmo de um religioso.
As brincadeiras de Skaggs são tão absurdas que é difícil imaginar que alguém possa ser enganado. Ele próprio embute em suas "hoaxes" – palavra que usa para definir sua atividade e que em inglês se refere a uma peça que alguém prega – várias pistas de que tudo não passa de piada. O nome do dono da empresa Fat Squad, aquela dos gordos, se chamava Joe Bones, ou Joãozinho Ossos. Interpretando um médico que prometia a cura da calvície mediante transplante de escalpo, ele deu entrevistas dizendo ser descendente de uma tribo de peles-vermelhas. "Os jornais e os programas de TV gostam de mostrar coisas absurdas, e não se importam em checar a veracidade. Eu apenas dou o que eles querem", disse Skaggs a VEJA, por telefone. Não é só isso. Suas mentiras são também cuidadosamente planejadas, como aquela que aproveitou a polêmica em torno da credibilidade dos jurados do caso O.J. Simpson – o "Projeto Salomão", um programa de computador que seria capaz de substituir um júri de carne e osso. Para perpetrá-la, ele pediu emprestado a um amigo um escritório de informática e contratou atores para posar de cientistas co-responsáveis pela empreitada. Ele próprio, na pele do falso Ph.D. Joseph Bonuso (seu sobrenome por parte de mãe), deu entrevista à rede CNN sobre o assunto. Ao fundo, monitores mostravam o retrato de O.J. Simpson. A emissora repercutiu a notícia com juristas. Mais tarde, foi obrigada a se retratar. A peça data de 1995.
Skaggs planeja aportar no Brasil no próximo dia 25 para uma série de palestras em universidades. Ele vive disso e de dar aulas, já que a "arte" que cultiva não é vendável em galerias. Já foi processado algumas vezes. A imprensa, obviamente, o odeia – e ele não pára de dar motivos para tanto. Quando é convidado para entrevistas na televisão, freqüentemente manda amigos em seu lugar – que, é claro, fingem ser ele. Faz o mesmo quando é chamado a posar para fotos. Com Skaggs, todo cuidado é pouco. Em 1994, o jornal The New York Times resolveu publicar um perfil seu, por ocasião de uma "hoax" em que ele forjou a existência de uma empresa coreana que comprava cães para fazer sopa. O artista posou com uma máscara de cachorro. O repórter, para não se comprometer, escreveu a legenda: "Um homem que garante ser Joey Skaggs". É fácil enganar jornalistas? "Eles caem porque a realidade costuma ser mais absurda do que as mentiras que eu invento", disse a VEJA por telefone. Disse mesmo? Quem garante que era ele? Melhor desconfiar. Nesta reportagem, a frase "disse Skaggs" deve ser substituída por "declarou um homem que garante ser Joey Skaggs". É mais seguro.
para quem tiver interesse e ler inglês, vale a pena seguir as peripécias deste bufão:
http://www.joeyskaggs.com/html/retsub.html
Comunidade!!!
Vejam o que recebo de nossa querida Aldinar malandra que precisa depositar estas 'cositas' no blog. Mando também o vídeo da Maria Amélia!! Vamos convidá-la? Temos muito a aprender com ela. Abraços a todos...

Espanhola de 95 anos ganhou fama por manter um diário na InternetEla é tida como a blogueira mais velha do mundo. Aos 95 anos e com admiradores no mundo inteiro, o que ajudou a contabilizar 340 mil visitas em seu blog, a espanhola María Amelia López atingiu o status com o qual milhões de cronistas de Internet mais jovens do que ela podem apenas sonhar.María Amelia, que foi apresentada ao mundo dos blogs por um de seus netos há apenas oito meses, tornou-se sucesso mundial. Seu blog recebe comentários em línguas como o russo, o japonês e o árabe - para ela, estranhas e impossíveis de entender.- Me chamo María Amelia e nasci em Muxia (La Coruña) no dia 23 de dezembro de 1911. Hoje é meu aniversário, e meu neto, que é muito avarento, me presenteou com um blog - escreveu ela na primeira postagem no site www.amis95.blogspot.com.Com uma mistura de humor, ternura, otimismo, nostalgia e com fortes rompantes de esquerdismo, ela conquistou um assíduo público leitor interessado em saber o que essa bisavó espanhola vai dizer ou fazer a seguir.- Você tem que viver a vida. Não ficar sentada em uma poltrona esperando a morte - defende a blogueira de cabelos prateados em um dos seus mais recentes posts.Seu blog descreve não apenas as batalhas diárias de uma nonagenária, mas também oferece reflexões sobre tudo, de política e religião à Internet banda larga e à morte. Entre seus piores inimigos estão os asilos para idosos, que ela critica por "drogar seus hóspedes para que eles passem seus últimos dias cochilando quietos em frente à televisão".- Culpo as crianças, que não querem ajudar os idosos - disse ela no dia 31 de agosto, da casa à beira do Oceano Atlântico em Muxia, na costa noroeste da Espanha, onde passa o verão.- A Internet me deu um novo impulso para a vida, mas não vejo asilos oferecendo acesso à rede para seus residentes - disse ela.María, como provam as fotos que a mostram sacudindo maracas em um hotel brasileiro, vive muito longe da cultura "não faça nada e aguarde a morte" que ela tanto critica. O neto Daniel, que mora com ela, a ensinou a navegar na Internet depois que ela pediu para que ele baixasse biografias de poetas e políticos. María gosta de ler jornais online. Também aumenta o tamanho das fontes para se manter atualizada sobre os avanços médicos e científicos. O blog foi um presente de Daniel, que não fazia idéia de quem liberaria no cyberespaço. Ele se tornou assistente da avó:- Agora tantas pessoas escrevem para mim que nem tenho esperança de responder a todas, mas eu queria poder. Meu neto reclama dizendo que também tem que trabalhar. Ele não pode gastar todo o seu tempo digitando - explicou ela.Muito da audiência de seu blog vem da Espanha e da América Latina, mas entrevistas concedidas para jornais e TV, com links do YouTube disponíveis no site, espalharam seu nome além das fronteiras da língua espanhola.Quando Daniel não está, outros assistentes aparecem no blog dela, sejam amigos ou camareiras de algum hotel.No blog, María conta histórias de sua juventude na Galícia. Também relembra os horrores da Guerra Civil Espanhola e conta como seu irmão foi enviado ao front com 16 anos e voltou com uma perna paralisada. Ela já foi multada por se recusar a mostrar apoio ao Movimento Nacional do general e ditador Francisco Franco.- Devo ser a ativista socialista mais velha da Espanha. Sou socialista desde os 16 anos, mas meu pai nunca permitiu que eu me juntasse ao partido - diz ela.Bisavó ganhou leitores no Alasca, na China e na NigériaNa sua lista de aversões estão tomar remédios, grosserias e companhias telefônicas que demoram para instalar a conexão de Internet banda larga. Suas paixões são poesia, política, memórias de infância, sua região natal, a Galícia, um Jesus Cristo que não gosta de riqueza e "os trabalhadores". Ela conquistou leitores em lugares tão distantes quanto Alasca (EUA), Austrália, China e Nigéria.Algumas pessoas sugerem que María tira proveito de sua popularidade ao receber dinheiro de anúncios publicados no blog. Crítica que ela rejeita:- Fiz isso para me dar prazer, não para começar a competir com as pessoas ou para fazer dinheiro - disse ela.O primeiro-ministro da Espanha, o socialista José Luís Rodríguez Zapatero, está entre seus fãs. Uma carta de seu gabinete é um dos muitos documentos que ela postou no seu site.- Que você possa dar continuidade a isso por um longo tempo - disse a ela o primeiro-ministro.A admiração é mútua.- Não tenho cultura o suficiente para que um primeiro-ministro me escreva. Sou apenas uma velhinha.O blog de María pode ser popular, mas ela é a primeira a admitir que isso pode não durar muito.- Um dia, logo, vou morrer. A única coisa que me assusta é a possibilidade de ficar louca. Até lá, vou adiante.
Publicado por mariaamelia en 16:45
o endereço da Maria Amélia é: http://amis95.blogspot.com/2007/01/espaa-directo.html

e não vou antecipar nada, simplesmente vejam...

http://www.youtube.com/watch?v=PD4qW-riOV8
http://www.youtube.com/watch?v=bvuuDuDmC8A
e viva o BLOG!!!
maria José

sábado, 10 de novembro de 2007

comunidade
este professor de Kansas tem trabalhos muito interessantes no youtube sobre vida e tecnologia na escola hoje. Tenho refletido muito sobre isto ultimamente, quando pego as apostilas de meu filho de nove anos e encontro overdose informativa. Penso na minha formação, nas brincadeiras na chuva com esta idade e morro de pena, porque ele e todos os privilegiados como estes, nos bancos de uma universidade americana, estão cansados. E vocês, dá para acompanhar o inglês?
Dá para comparar com o Freedom Writers? Vocês se sentem incluídos ou excluídos? Como podemos equilibrar estes extremos? Talvez pelo projeto de inclusão, vocês não acham?
abraços
maria josé

visão do estudante hoje

Filme "Escritores da Liberdade".

Freedom Writers (ou Escritores da Liberdade) é uma história
baseada em fatos reais. Do gênero drama, consegue prender
nossa atenção em todos seus 122 minutos. Quem assiste,
recomenda.


Trata-se de uma jovem professora que tenta ensinar a seus
alunos coisas como tolerância, valores próprios, esperança
e, principalmente, respeito ao próximo.

É um filme que deixa bem claro algo que está sempre em questão:
não há RA
ÇAS diferentes, não há o BRANCO, o PRETO e todas
as outras designações pré-estabelecidas na sociedade!
Este conceito de "raça" veio da época do regime colonial para
perpetuar a SUBMISSÃO dos colonizados.
A única raça é a nossa,
a de vocês, a de todo mundo: a humana. O que há são ETNIAS
diferentes. E ainda bem que somos todos diferentes.

Um ótimo fim de semana a todos. Michele Nagae Pavan.

-

Mais informações sobre o filme:
ELENCO:
Hilary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton,
April Lee Hernandez, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo,
Jason Finn, Deance Wyatt, Vanetta Smith, Gabriel Chavarria, Hunter Parrish,
Antonio García.
DIRETOR: Richard LaGravenese.
ORIGEM: Alemanha - EUA.
Baseado no livro "The Freedom Writer's Diaries: How a Teacher and 150 Teens Used Writing to Change Themselves and the World Around Them".

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Esculturas produzidas com peças velhas de computador






Uma imagem, para o blog enfeitar, mas que em sua simbologia, representa um ideal por todos nós, bibliotecários, buscado: Sermos a "ponte" entre a informação e os usuários, num mundo mais igualitário.

Imagem by Ben Lancaster
Beijos e Abraços,
Gustavo e Etiene

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Olá Comunidade! ^^

Venho aqui hoje colocar minha contribuição. Em meus recentes estudos tive o prazer de ler sobre idéias pacifistas e que sonhavam com uma sociedade em que a informação seja compartilhada verdadeiramente e que a partir desse compartilhamento o mundo mude, tornando mais justo e igualitário. Coloco aqui uma frase da IFLA, que mostra isso:

“[..]uma sociedade inclusiva baseada no direito fundamental dos seres humanos tanto ao acesso à informação como a sua expressão sem restrições, e na qual cada um seja capaz de criar, aceder, usar e compartilhar informação e conhecimento.[...]”
Manifesto de Alexandria sobre Bibliotecas: a Sociedade da Informação em Ação, 2005

O trecho acima, grifado por mim, expressa claramente a preocupação que temos em disseminar a informação, reforçado ainda mais pelos ideais do Creative Commons que seguimos!

Abraços e beijos a todos,

Gustavo

Copos e Cores

Vídeo interessante criado por um aluno em um trabalho final da disciplina Linguagem Visual e postado por beramaral.

http://br.youtube.com/watch?v=prBkdf76IVE

Assistam e apreciem!




Lis Helena.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

quarta-feira, 17 de outubro de 2007


Einstein sandúbico

Josep envia suas congratulações à comunidade pelo V EIICA, com o seu Einstein sandúbico, mostrando também suas habilidades culinário-decorativas e recomendando seu poema de cabeçeira da Tatiana Belinky:

um é feioso, outro é bonito, um é certinho , outro esquisito, um é magrelo, outro é gordinho, um é castanho, outro é ruivinho, um é tranqüilo ,outro é nervoso, um é birrento, outro é dengoso, um é ligeiro, outro é mais lento, um é branquelo, outro é sardento, um, preguiçoso, outro, animado, um é falante, outro é calado, um é molenga,outro é forçudo, um é gaiato, outro é sisudo, um é moroso
outro é esperto, um é fechado, outro é aberto
um carrancudo, outro, tristonho, um divertido
outro, enfadonho. Um é enfezado, outro é pacato. Um é birrento, Outro é cordato. De pele clara, De pele escura. Um, fala branda . O outro, dura. Olho redondo, Olho puxado, Nariz pontudo, Ou arrebitado. CAbelo crespo. Cabelo liso. Dente de leite. Dente de siso. Um é menino. Outro é menina
(pode ser grande ou pequenino) .
Um é bem jovem. Outro , de idade . Nada é defeito, nem qualidade. Tudo é humano, Bem diferente, Assim, assado. Todos são gente. Cada um na sua, e não faz mal. Di-ver-si-da-de
é que é legal. Vamos, venhamos. Isto é um fato: Tudo igualzinho, ai, como é chato!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Biblioteca Digital

Olá pessoal, eu sou o Raphael que tá faz mestrado aqui na UNESP... a Maria José havia me pedido para dar uns ajustes no banner do Blog e me convidou para participar do grupo... Como eu sou muito inxerido resolvi aceitar o convite logo e postar algo aqui... No primeiro semestre, trabalhei em um seminário sobre Bibliotecas Digitais onde eu acabei lendo sobre um projeto chamado "The Word Digital Library" que apresentava um vídeo (publicitário) incrivel sobre as possibilidades técnologicas para as Bibliotecas Digitais (Da-lhe interoperabilidade!). O video agora tá no Youtube também e hoje li uma matéria que saiu no Estado de Minas, vejam só:

Brasil ajuda a criar 1ª Biblioteca Digital Mundial
Agência Estado

Na Antiguidade, a Biblioteca de Alexandria, no Egito, com suas centenas de milhares de papiros, era a guardiã do maior acervo cultural e científico do mundo. Inaugurada em 295 a.C., foi destruída pelo fogo em 272 d.C. por ordem do imperador romano Aureliano. Na era digital, um projeto da Unesco, a World Digital Library (Biblioteca Digital Mundial), cujo protótipo entra no ar neste mês, tornará tesouros de vários países disponíveis gratuitamente na internet. O portal da WDL terá, na primeira fase, mapas, fotografias e manuscritos digitalizados, tudo com textos explicativos em árabe, chinês, espanhol, inglês, francês, português e russo. Numa segunda fase, será possível consultar livros. Os usuários poderão pesquisar temas como filosofia, história, religião e ciência.

Grandes bibliotecas estão sendo convocadas a colaborar - e a Biblioteca Nacional foi uma das primeiras a aceitar. Já enviou reproduções de mapas e registros fotográficos raros do país no século 19. Oitava maior do planeta e a número um da América Latina, a instituição é parceira-fundadora ao lado das Bibliotecas do Congresso dos EUA, da Rússia, da Coréia do Sul e da Bibliotheca Alexandrina, inaugurada em 2002.

Um protótipo da WDL vai funcionar a partir do dia 17, na 37ª Conferência-Geral da Unesco, em Paris. Será uma oportunidade para mais países aderirem - e para o Brasil fazer sua campanha com os vizinhos latinos e com as nações de língua portuguesa. "A Biblioteca Nacional é a única da América Latina que está participando. Vamos entrar em contato com os países da região, começando por Argentina, Venezuela e Colômbia", afirma o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Muniz Sodré.

"A idéia é fazer um grande portal da cultura no mundo. Cada país está mandando o que tem de mais precioso", explica Liana Gomes Amadeo, diretora do Centro de Processos Técnicos da Biblioteca Nacional. Mais detalhes sobre o projeto, cujo investimento não foi divulgado, estão no site www.worlddigitallibrary.org. O maior acervo digital do mundo, hoje, é o da Biblioteca do Congresso Americano (www.loc.gov), iniciado em 1995, com mais de 7,5 milhões de documentos.
(Estado de Minas on line)


Espero que tenha gostado, Abraços

RAPHAEL XAVIER

sábado, 29 de setembro de 2007

Um Manifesto 2.0 do Bibliotecário

em português:

Compartilhamento e Cooperação

Em um mundo cheio de más notícias, das quais vivem as mídias de massa, um universo paralelo testemunha acontecimentos de uma ordem muito diversa. Vou contar, desta vez brevemente, um deles. Há algumas semanas recebi da professora Plácida um mash-up incrível:
Um Manifesto escrito por uma bibliotecária e professora Laura Cohen, de Albany, costa leste dos EUA, que tinha imagens montadas por um dinamarquês, o Soren Johannessen do outro lado do mundo, com fotos tiradas de um evento que acontece no deserto de Nevada, mas não por ele, que nunca esteve lá, embora tenha este desejo, me contou depois.
As fotos ele encontrou no Flickr, disponibilizadas por diversos autores, com etiquetas CC. Tudo isso estava nos créditos finais (menos a parte do desejo dele).
Percebendo o espírito cooperativo, sabíamos que deveriam ser gente do bem e resolvemos escrever para a Laura pedindo autorização para a tradução. Ela, muito carinhosamente concordou, mas como as imagens eram do Soren, encaminhou meu pedido a ele. Que não só permitiu mas, pedindo que eu lhe mandasse as traduções, realizou todas as mudanças em uma versão para o Português, com uma prontidão impressionante. Ontem, ao chegar em casa do encontro da comunidade encontrei este e-mail:

Hi Maria & Laura
Now there is a portuguese version at YouTubehttp://www.youtube.com/watch?Yj1p0A8DMrE
A better quality version can be downloaded from herehttp://www.microformats.dk/video/brazilversion.zip

Maria, do you know any portuguese TAGS I can add to the video?have a nice weekend
best regardsSoren Johannessenblog: http://www.microformats.dk/

Assim temos a nossa versão em português, doada pelos Soren e Laura, a quem todos devemos agradecer: "thank you very much, Laura and Soren!!"

Vejam o que a Aldinar Bottentuit enviou!!

BIBLIOTECAS AO AR LIVRE AJUDAM A POPULARIZAR A LEITURA NA
ALEMANHA
[21/06/2007]
Sem recepcionistas, chaves ou cadeados, centenas de livros estão constantemente disponíveis à comunidade. A iniciativa incentiva e populariza a leitura. A Alameda Poppelsdorfer Allee é uma das ruas mais charmosas e luxuosas da cidade de Bonn, na Alemanha. Tem cerca de 800 metros de área arborizada, ladeada por prédios de arquitetura típica do Gründerzeit (período posterior à Revolução Industrial Alemã, a partir de 1871). Ao centro, um campo gramado. Ao fundo, o castelo Clemensruhe, que foi construído de 1715 a 1740 e pertenceu ao prínciper de Colônia Joseph Clemens e seu sobrinho e sucessor Clemens August I. O local fica próximo à estação
central de metrô. Além de ponto turístico da cidade, a região é eleita por muitos para a prática de várias atividades como jogging, encontros e passeios. Ao passar por esta rua, quem é amante da leitura é atraído de forma especial. Uma biblioteca ao ar livre oferece cerca de 200 títulos dos mais variados estilos, do romance à auto-ajuda, de infantis a biografias. Com sorte, é possível
encontrar publicações em outros idiomas, além do alemão. Assim: sem controle, recepcionista ou cadeados. É um armário de madeira com portas de vidro, onde quem quiser pode pegar livros emprestados. Tudo na base da confiança. Escolheu, pegou emprestado. Leu, devolveu. Gostou
demais? Trouxe outro livro e colocou no lugar daquele. A iniciativa dos armários com livros é resultado de uma competição para promover a vida cívica e cultural na cidade, realizada pela Fundação Cidadãos de Bonn (Bürgerstiftung Bonn), em 2002. Mais de 130 propostas foram
apresentadas, entre elas esse projeto do então estudante de design Trixi Royek. "Desde o início de seu funcionamento, os armários ganharam espaço no coração dos cidadãos de Bonn", afirma Juergen Reske, gerente da fundação. A primeira biblioteca outdoor foi implantada na Alameda Poppelsdorfer Allee em 2003. Em 2005, outro armário foi colocado próximo ao Rio Reno, no bairro de Beuel. A fundação estima que pelo menos 100 pessoas utilizam cada um deles
diariamente. Em julho deste ano, foi inaugurada uma terceira biblioteca no bairro de Bad
Godesberg, desta vez com uma estrutura maior, tendo 14metros quadrados e 1.500 títulos. Segundo Reske, o objetivo é "colocar o livro como um importante símbolo cultural aos olhos do público e também promover o contato entre as pessoas". Com a chegada do inverno, o movimento de leitores nos bancos próximos ao Reno diminui. As temperaturas em Bonn já baixaram à média de 10 graus durante o dia, o que espanta o público dos espaços abertos. Mas o intercâmbio cultural promovido pelas bibliotecas outdoor continua o ano inteiro. Um exemplo de como é possível incentivar a leitura através da simples reciclagem do conhecimento.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

ASIS&T

Postagem da Maria José Jorente

Comunidade!!
Como alguns de vocês devem saber, sou representante da Sociedade Americana para a Ciência da Informação e Tecnologia (ASIS&T) no Brasil neste ano de 2007, juntamente com uma colega do Rio de Janeiro, a Andréa Duque. Fundada em 1937, a ASIS&T é uma sociedade de profissionais da informação que conduz pesquisas para melhorar e introduzir novas teorias, técnicas e tecnologias que melhorem o acesso à informação. Agrega várias correntes de conhecimento e procura criar novas soluções para problemas ligados à informação e seus processos. Estabelece pontes entre disciplinas e pesquisas que direcionam as práticas que substanciam novos desenvolvimentos em campos diversos como Ciência da Computação, Lingüística, Administração, Biblioteconomia, Engenharia, Direito, Medicina, química, e Educação.
Técnicas e tecnologias emergem diariamente nos campos da biblioteca e da Ciência da Informação, Comunicação, Redes e Ciência da Computação. Interessada em melhorar a maneira como a sociedade estoca, recupera, analisa, administra, arquiva e dissemina informação, é uma sociedade de cunho privado, que coopera com a integração de profissionais da área para benefício mútuo, pois uma disciplina isolada produz frequentemente desinformados dos desenvolvimentos essenciais em outras disciplinas correlatas.
A ASIS&T procura estimular a participação e interação entre seus membros, criando um ambiente para que eles possam ampliar suas trocas profissionais,
editando e disseminando publicações sobre a pesquisa e desenvolvimento. Promove encontros anuais (infelizmente em sua maioria nos EUA), criando um fórum para discussões, relatórios e estabelecimento políticas práticas profissionais. Protagonizou neste sentido o primeiro Encontro Nacional de Arquitetura da Informação e continua a fazê-lo anualmente.
Informações sobre das publicações da ASIS&t podem ser encontradas em nossa biblioteca e as publicações podem ser acessadas através da base de dados do portal da Cruesp. Se houver interesse específico que a base de dados não possa responder, estou a disposição de todos para os esclarecimentos que se fizerem necessários.
Maria José

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Comunidade!
Parabéns, vocês iniciaram uma pequena revolução na comunicação entre nós. Agora é a vez de todos alimentarmos nosso "bichinho virtual"; vocês, mais do que ninguém, serão os responsáveis pelo sucesso de nossa comunidade. Está na hora da Lis e Tarciso trazerem a entrevista com o William e o museu de Paleontologia para a visibilidade, do Gustavo colocar as fotos de Paranapiacaba, contando um pouco de si e da cidade maravilhosa, do Wellington mostrar seus biscuis, da Carol contar da orquídea que vem de geração em geração na família, da Michele mostrar o tucano, o beija flor e as fotos que fez em Paris, da Angela e Luciana falarem do violão e, quem sabe, podem até fazer um upload de audio, da Etiene contar da nova Cubatão... e também dos que não se manifestaram na reunião contarem quem são, seus interesses, informações que queiram trazer para a comunidade, e que podem trazer dos seus blogs pessoais sem receios. Não deixem de ver o OVERMUNDO para trabalhar sobre o modelo, copiar o que é bom, creatividade nasce do que já é conhecido.