Quem somos

A Comunidade CIAM - Ciência da Informação Arte e Mídia foi criada como uma Rede de Informação Colaborativa Experimental no interior do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GP-NTI, do DCI/FFC/UNESP de Marília. A comunidade CIAM se insere na linha de pesquisa – Intersemioses Digitais. Para além de um grupo de estudos, a comunidade tem como objetivo estudar as estruturas da IMAGEM e a relação entre a informação textual e a imagética. A Comunidade CIAM pretende preparar seus membros, futuros profissionais da informação, e a comunidade para perceber a IMAGEM como poderosa geradora de conhecimento.
Mais informações acesse: GP-NTI



domingo, 18 de novembro de 2007

Verdades e mentiras
Por que pensamos que tudo o que circula pelas vias das novas tecnologias nos meios de comunicação é verdade? A quem serve este pressuposto?
Emprestada da Veja on-line de 18/10/2000, a reportagem sobre o artista que brinca com estes conceitos nos faz pensar...

Cuidado com esse sujeito
O americano Joey Skaggs inventa absurdos quea imprensa e a TV engolem como verdadeiros

João Gabriel de Lima

SOPA DE CACHORRO Em 1994, Skaggs enviou a um canil uma carta de um falso empresário coreano propondo sociedade. Ele pagaria 10 centavos de dólar por animal, com a finalidade de fazer sopa. O caso virou notícia
CIGANOS CONTRA O ESTEREÓTIPOEm 1982, Skaggs desfilou pelas ruas de Nova York disfarçado de líder cigano. Protestava contra o fato de um mosquito ter recebido o nome da etnia
Em 1995, Baba Wa Simba desembarcou em Londres com fama de terapeuta revolucionário. Nascido no Quênia, filho de missionários americanos, inventara um método para desenvolver o "lado animal" de homens e mulheres. A terapia consistia em ficar de quatro e urrar, para liberar instintos reprimidos. Baba Wa Simba resolveu demonstrá-la em sua turnê londrina. Na frente de uma chusma de jornalistas, exortou os voluntários a emitirem "graaauuurrrrs". "Graaaaaaauuuuuurrrrr, graaaaaaauuuuurrr", responderam os leões de araque, todos de quatro no chão. Para tornar tudo mais realista, atirou ao bando pedaços de carne crua e, em seguida, os convidou a tirar uma soneca reparadora nos moldes da savana africana – amontoados uns sobre os outros. A sessão foi mostrada em vários noticiários da TV inglesa. Dias depois, veio a bomba. Baba Wa Simba era um impostor e alguns de seus seguidores não passavam de atores contratados. O terapeuta era, na verdade, o artista plástico americano Joey Skaggs, famoso nos Estados Unidos pelas peças que prega em programas de TV e jornais. "Assim como os pintores usam telas, eu uso a imprensa como suporte para a minha arte", teoriza, em tom zombeteiro, em seu site na internet. Em sua página eletrônica, é possível encontrar também uma contabilidade dos veículos que já foram enganados por ele. Na lista aparece até a Rede Globo, que teria caído na farsa Baba Wa Simba, ao exibi-la no telejornal Bom Dia Brasil. A Globo não confirma nem desmente ter caído na esparrela.

BABA WA SIMBAO artista aportou em Londres em 1995, na pele de um terapeuta africano. Seu método consistia em fazer as pessoas urrar como leões e comer carne crua. Alguns voluntários ficaram de quatro
CONFESSIONÁRIO AMBULANTEVestido como padre, Skaggs foi até onde os pecadores estavam: a convenção do Partido Democrata. Todo mundo achou que era mesmo um religioso
Skaggs, hoje com 53 anos, estudou artes plásticas nos anos 60 e começou como a maioria dos artistas performáticos de seu tempo de juventude: protestando. Participou de eventos contra a Guerra do Vietnã e contra a fome no mundo. No final da década de 70 apurou seu foco. Elegeu um alvo – a mídia – e adotou um estilo – a sátira. Um de seus primeiros trabalhos foi a organização de uma passeata de falsos ciganos. Eles protestavam contra o fato de o inseto responsável por uma praga agrícola ter recebido o nome de "mosquito cigano". Em 1986, inventou que havia uma empresa chamada "Fat Squad", ou "Brigada dos Gordos", cujo serviço básico era enviar parrudões à casa de pessoas que estivessem burlando regimes alimentares. Os integrantes do esquadrão evitariam, usando a força se preciso, que os clientes atacassem a geladeira. Saíram reportagens sobre o assunto nas TVs americana, inglesa, francesa e italiana. Em 1992, desfilou pelas ruas de Nova York disfarçado de padre, pedalando um triciclo acoplado a um confessionário. A intenção era ir até onde os pecadores estavam: a convenção do Partido Democrata. Lá, recebeu vasta cobertura da imprensa. Todos achavam que se tratava mesmo de um religioso.
As brincadeiras de Skaggs são tão absurdas que é difícil imaginar que alguém possa ser enganado. Ele próprio embute em suas "hoaxes" – palavra que usa para definir sua atividade e que em inglês se refere a uma peça que alguém prega – várias pistas de que tudo não passa de piada. O nome do dono da empresa Fat Squad, aquela dos gordos, se chamava Joe Bones, ou Joãozinho Ossos. Interpretando um médico que prometia a cura da calvície mediante transplante de escalpo, ele deu entrevistas dizendo ser descendente de uma tribo de peles-vermelhas. "Os jornais e os programas de TV gostam de mostrar coisas absurdas, e não se importam em checar a veracidade. Eu apenas dou o que eles querem", disse Skaggs a VEJA, por telefone. Não é só isso. Suas mentiras são também cuidadosamente planejadas, como aquela que aproveitou a polêmica em torno da credibilidade dos jurados do caso O.J. Simpson – o "Projeto Salomão", um programa de computador que seria capaz de substituir um júri de carne e osso. Para perpetrá-la, ele pediu emprestado a um amigo um escritório de informática e contratou atores para posar de cientistas co-responsáveis pela empreitada. Ele próprio, na pele do falso Ph.D. Joseph Bonuso (seu sobrenome por parte de mãe), deu entrevista à rede CNN sobre o assunto. Ao fundo, monitores mostravam o retrato de O.J. Simpson. A emissora repercutiu a notícia com juristas. Mais tarde, foi obrigada a se retratar. A peça data de 1995.
Skaggs planeja aportar no Brasil no próximo dia 25 para uma série de palestras em universidades. Ele vive disso e de dar aulas, já que a "arte" que cultiva não é vendável em galerias. Já foi processado algumas vezes. A imprensa, obviamente, o odeia – e ele não pára de dar motivos para tanto. Quando é convidado para entrevistas na televisão, freqüentemente manda amigos em seu lugar – que, é claro, fingem ser ele. Faz o mesmo quando é chamado a posar para fotos. Com Skaggs, todo cuidado é pouco. Em 1994, o jornal The New York Times resolveu publicar um perfil seu, por ocasião de uma "hoax" em que ele forjou a existência de uma empresa coreana que comprava cães para fazer sopa. O artista posou com uma máscara de cachorro. O repórter, para não se comprometer, escreveu a legenda: "Um homem que garante ser Joey Skaggs". É fácil enganar jornalistas? "Eles caem porque a realidade costuma ser mais absurda do que as mentiras que eu invento", disse a VEJA por telefone. Disse mesmo? Quem garante que era ele? Melhor desconfiar. Nesta reportagem, a frase "disse Skaggs" deve ser substituída por "declarou um homem que garante ser Joey Skaggs". É mais seguro.
para quem tiver interesse e ler inglês, vale a pena seguir as peripécias deste bufão:
http://www.joeyskaggs.com/html/retsub.html
Comunidade!!!
Vejam o que recebo de nossa querida Aldinar malandra que precisa depositar estas 'cositas' no blog. Mando também o vídeo da Maria Amélia!! Vamos convidá-la? Temos muito a aprender com ela. Abraços a todos...

Espanhola de 95 anos ganhou fama por manter um diário na InternetEla é tida como a blogueira mais velha do mundo. Aos 95 anos e com admiradores no mundo inteiro, o que ajudou a contabilizar 340 mil visitas em seu blog, a espanhola María Amelia López atingiu o status com o qual milhões de cronistas de Internet mais jovens do que ela podem apenas sonhar.María Amelia, que foi apresentada ao mundo dos blogs por um de seus netos há apenas oito meses, tornou-se sucesso mundial. Seu blog recebe comentários em línguas como o russo, o japonês e o árabe - para ela, estranhas e impossíveis de entender.- Me chamo María Amelia e nasci em Muxia (La Coruña) no dia 23 de dezembro de 1911. Hoje é meu aniversário, e meu neto, que é muito avarento, me presenteou com um blog - escreveu ela na primeira postagem no site www.amis95.blogspot.com.Com uma mistura de humor, ternura, otimismo, nostalgia e com fortes rompantes de esquerdismo, ela conquistou um assíduo público leitor interessado em saber o que essa bisavó espanhola vai dizer ou fazer a seguir.- Você tem que viver a vida. Não ficar sentada em uma poltrona esperando a morte - defende a blogueira de cabelos prateados em um dos seus mais recentes posts.Seu blog descreve não apenas as batalhas diárias de uma nonagenária, mas também oferece reflexões sobre tudo, de política e religião à Internet banda larga e à morte. Entre seus piores inimigos estão os asilos para idosos, que ela critica por "drogar seus hóspedes para que eles passem seus últimos dias cochilando quietos em frente à televisão".- Culpo as crianças, que não querem ajudar os idosos - disse ela no dia 31 de agosto, da casa à beira do Oceano Atlântico em Muxia, na costa noroeste da Espanha, onde passa o verão.- A Internet me deu um novo impulso para a vida, mas não vejo asilos oferecendo acesso à rede para seus residentes - disse ela.María, como provam as fotos que a mostram sacudindo maracas em um hotel brasileiro, vive muito longe da cultura "não faça nada e aguarde a morte" que ela tanto critica. O neto Daniel, que mora com ela, a ensinou a navegar na Internet depois que ela pediu para que ele baixasse biografias de poetas e políticos. María gosta de ler jornais online. Também aumenta o tamanho das fontes para se manter atualizada sobre os avanços médicos e científicos. O blog foi um presente de Daniel, que não fazia idéia de quem liberaria no cyberespaço. Ele se tornou assistente da avó:- Agora tantas pessoas escrevem para mim que nem tenho esperança de responder a todas, mas eu queria poder. Meu neto reclama dizendo que também tem que trabalhar. Ele não pode gastar todo o seu tempo digitando - explicou ela.Muito da audiência de seu blog vem da Espanha e da América Latina, mas entrevistas concedidas para jornais e TV, com links do YouTube disponíveis no site, espalharam seu nome além das fronteiras da língua espanhola.Quando Daniel não está, outros assistentes aparecem no blog dela, sejam amigos ou camareiras de algum hotel.No blog, María conta histórias de sua juventude na Galícia. Também relembra os horrores da Guerra Civil Espanhola e conta como seu irmão foi enviado ao front com 16 anos e voltou com uma perna paralisada. Ela já foi multada por se recusar a mostrar apoio ao Movimento Nacional do general e ditador Francisco Franco.- Devo ser a ativista socialista mais velha da Espanha. Sou socialista desde os 16 anos, mas meu pai nunca permitiu que eu me juntasse ao partido - diz ela.Bisavó ganhou leitores no Alasca, na China e na NigériaNa sua lista de aversões estão tomar remédios, grosserias e companhias telefônicas que demoram para instalar a conexão de Internet banda larga. Suas paixões são poesia, política, memórias de infância, sua região natal, a Galícia, um Jesus Cristo que não gosta de riqueza e "os trabalhadores". Ela conquistou leitores em lugares tão distantes quanto Alasca (EUA), Austrália, China e Nigéria.Algumas pessoas sugerem que María tira proveito de sua popularidade ao receber dinheiro de anúncios publicados no blog. Crítica que ela rejeita:- Fiz isso para me dar prazer, não para começar a competir com as pessoas ou para fazer dinheiro - disse ela.O primeiro-ministro da Espanha, o socialista José Luís Rodríguez Zapatero, está entre seus fãs. Uma carta de seu gabinete é um dos muitos documentos que ela postou no seu site.- Que você possa dar continuidade a isso por um longo tempo - disse a ela o primeiro-ministro.A admiração é mútua.- Não tenho cultura o suficiente para que um primeiro-ministro me escreva. Sou apenas uma velhinha.O blog de María pode ser popular, mas ela é a primeira a admitir que isso pode não durar muito.- Um dia, logo, vou morrer. A única coisa que me assusta é a possibilidade de ficar louca. Até lá, vou adiante.
Publicado por mariaamelia en 16:45
o endereço da Maria Amélia é: http://amis95.blogspot.com/2007/01/espaa-directo.html

e não vou antecipar nada, simplesmente vejam...

http://www.youtube.com/watch?v=PD4qW-riOV8
http://www.youtube.com/watch?v=bvuuDuDmC8A
e viva o BLOG!!!
maria José

sábado, 10 de novembro de 2007

comunidade
este professor de Kansas tem trabalhos muito interessantes no youtube sobre vida e tecnologia na escola hoje. Tenho refletido muito sobre isto ultimamente, quando pego as apostilas de meu filho de nove anos e encontro overdose informativa. Penso na minha formação, nas brincadeiras na chuva com esta idade e morro de pena, porque ele e todos os privilegiados como estes, nos bancos de uma universidade americana, estão cansados. E vocês, dá para acompanhar o inglês?
Dá para comparar com o Freedom Writers? Vocês se sentem incluídos ou excluídos? Como podemos equilibrar estes extremos? Talvez pelo projeto de inclusão, vocês não acham?
abraços
maria josé

visão do estudante hoje

Filme "Escritores da Liberdade".

Freedom Writers (ou Escritores da Liberdade) é uma história
baseada em fatos reais. Do gênero drama, consegue prender
nossa atenção em todos seus 122 minutos. Quem assiste,
recomenda.


Trata-se de uma jovem professora que tenta ensinar a seus
alunos coisas como tolerância, valores próprios, esperança
e, principalmente, respeito ao próximo.

É um filme que deixa bem claro algo que está sempre em questão:
não há RA
ÇAS diferentes, não há o BRANCO, o PRETO e todas
as outras designações pré-estabelecidas na sociedade!
Este conceito de "raça" veio da época do regime colonial para
perpetuar a SUBMISSÃO dos colonizados.
A única raça é a nossa,
a de vocês, a de todo mundo: a humana. O que há são ETNIAS
diferentes. E ainda bem que somos todos diferentes.

Um ótimo fim de semana a todos. Michele Nagae Pavan.

-

Mais informações sobre o filme:
ELENCO:
Hilary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton,
April Lee Hernandez, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo,
Jason Finn, Deance Wyatt, Vanetta Smith, Gabriel Chavarria, Hunter Parrish,
Antonio García.
DIRETOR: Richard LaGravenese.
ORIGEM: Alemanha - EUA.
Baseado no livro "The Freedom Writer's Diaries: How a Teacher and 150 Teens Used Writing to Change Themselves and the World Around Them".

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Esculturas produzidas com peças velhas de computador






Uma imagem, para o blog enfeitar, mas que em sua simbologia, representa um ideal por todos nós, bibliotecários, buscado: Sermos a "ponte" entre a informação e os usuários, num mundo mais igualitário.

Imagem by Ben Lancaster
Beijos e Abraços,
Gustavo e Etiene

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Olá Comunidade! ^^

Venho aqui hoje colocar minha contribuição. Em meus recentes estudos tive o prazer de ler sobre idéias pacifistas e que sonhavam com uma sociedade em que a informação seja compartilhada verdadeiramente e que a partir desse compartilhamento o mundo mude, tornando mais justo e igualitário. Coloco aqui uma frase da IFLA, que mostra isso:

“[..]uma sociedade inclusiva baseada no direito fundamental dos seres humanos tanto ao acesso à informação como a sua expressão sem restrições, e na qual cada um seja capaz de criar, aceder, usar e compartilhar informação e conhecimento.[...]”
Manifesto de Alexandria sobre Bibliotecas: a Sociedade da Informação em Ação, 2005

O trecho acima, grifado por mim, expressa claramente a preocupação que temos em disseminar a informação, reforçado ainda mais pelos ideais do Creative Commons que seguimos!

Abraços e beijos a todos,

Gustavo

Copos e Cores

Vídeo interessante criado por um aluno em um trabalho final da disciplina Linguagem Visual e postado por beramaral.

http://br.youtube.com/watch?v=prBkdf76IVE

Assistam e apreciem!




Lis Helena.