Quem somos

A Comunidade CIAM - Ciência da Informação Arte e Mídia foi criada como uma Rede de Informação Colaborativa Experimental no interior do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GP-NTI, do DCI/FFC/UNESP de Marília. A comunidade CIAM se insere na linha de pesquisa – Intersemioses Digitais. Para além de um grupo de estudos, a comunidade tem como objetivo estudar as estruturas da IMAGEM e a relação entre a informação textual e a imagética. A Comunidade CIAM pretende preparar seus membros, futuros profissionais da informação, e a comunidade para perceber a IMAGEM como poderosa geradora de conhecimento.
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Fotógrafos discutem preservação de imagem digital

Fotógrafos discutem preservação de imagem digital
Por Roberta Tojal em 01/11/2007, retirado da revista Comciência


Desde sua invenção, a fotografia tem sido utilizada como instrumento para a memória: um ínfimo recorte do tempo e do espaço que, registrado através da luz, poderá ser perpetuado por séculos. Porém, se não preservarmos essa imagem ela desaparecerá, como efêmera que é. A fotografia digital também se mostra frágil, colocando novos desafios para a preservação. Para muitos fotógrafos, a película fotográfica ainda é o meio mais seguro de conservação de uma imagem.
Essa foi uma das questões tratadas no 1º Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo, durante o seminário sobre a preservação da produção contemporânea, realizado no início de outubro, no auditório da sede do Itaú Cultural. Na mesa estavam presentes várias autoridades no assunto como Sandra Baruki, coordenadora do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica (CCPF) da Funarte, Patrícia Di Filippi, coordenadora do laboratório de restauro da Cinemateca de São Paulo, Leandro Melo, professor do Centro Universitário Senac e Millard Schisler, representante brasileiro no Rochester Institute of Technology e que, por 13 anos, foi diretor da George Eastman House, ambas instituições dos Estados Unidos.
Como fazer para que milhões de imagens produzidas todos os anos não se percam? Como protegê-las da ação do tempo e garantir que elas continuem a comunicar ao longo de outras gerações? Desde o início da fotografia digital esse debate se tornou fundamental dentro dos centros de documentação e museus e, agora, começa a ganhar lugar também nas maletas fotográficas e nos arquivos pessoais de todos aqueles que adoram fotografar. Durante anos a chamada síndrome do vinagre (leia mais no final da matéria) foi a grande vilã que deteriorou quilômetros de rolos de filmes fotográficos, com seus fungos corroendo a história da vida privada de famílias em todo o globo. Porém, além da corrosão, existe um problema tecnológico: as indústrias estão produzindo cada vez menos papel fotográfico.“Além da restauração, existe a questão do material. Se uma imagem, hoje, estraga, muitas vezes você não pode fazer outra, pois não existe mais o papel. E a película fotográfica ainda é o meio mais seguro de conservação de uma imagem”, afirma Sandra Baruki, ao tratar da dificuldade de preservar os milhares de fotogramas que fazem parte de acervos públicos e privados. Baruki ressalta, ainda, a incerteza quanto ao tempo de vida dos suportes tecnológicos que, voltados para o mercado, podem desaparecer rapidamente das prateleiras das lojas fotográficas, deixando milhões de arquivos presos em um formato incompatível.
Essa preocupação também esteve presente nas intervenções de Millard Schisler e de Patrícia Di Filippi. Ambos lembraram a necessidade da preservação preventiva: que o próprio fotógrafo selecione e organize periodicamente suas imagens, mantendo-as atualizadas com as mudanças tecnológicas. “O que se guarda acaba tornando-se a nossa história e o que não é guardado se perde e é apagado de nossas memórias”, alerta Millard, para quem é importante que se tenha em mente que algo sempre se perderá, e que por isso precisamos escolher o que queremos guardar, principalmente diante da possibilidade, com a fotografia digital, de se produzir grande quantidade de imagens. Por isso, seria fundamental uma seleção periódica, para impedir que aquilo que é realmente importante se perca junto com todo o resto. Seguindo este raciocínio, Schisler e DiFilippi ressaltam a questão da velocidade com que novas tecnologias são colocadas e retiradas no mercado e como esta rapidez é um dos principais fatores de risco para a perda da memória fotográfica. Para evitá-la, é preciso sempre migrar os arquivos para a tecnologia mais recente, evitando que eles fiquem presos em um suporte obsoleto (como aconteceu com os disquetes).
Para Leandro Melo, a preservação preventiva é fundamental para minimizar os fatores da degradação do material. Mas, lembra ele, a questão não é apenas o quê guardar, mas como guardar. Essa foi outra questão discutida durante o seminário: a extensão dos arquivos. O padrão utilizado e recomendado pelos centros de memória ainda é o ponto tiff. A idéia proposta foi a de se salvar imagens com duas resoluções diferentes, uma mais baixa - para facilitar o acesso - e uma alta, destinada a um arquivo permanente. Ponto comum na fala de todos os palestrantes, portanto, é a preocupação com a vida dos arquivos: cada fotógrafo deve criar um sistema de catalogação de suas imagens que permita sempre revê-las, pois apenas com a revisitação é que a memória permanece viva.
A sugestão feita por Schisler é a de que cada amante da fotografia faça um livro por ano, escolhendo as fotografias que mais lhe significam: “monte, escreva legendas, dê um nome e mande encadernar com capa dura. Pronto: você terá uma prática forma de guardar viva suas memórias”.
Síndrome do vinagre
Esse nome lhe é atribuído pelo forte odor de vinagre gerado pela reprodução de fungos nas películas fotográficas de acetato. O processo ocorre por causa do acondicionamento inadequado. Ele pode expor a película à umidade e às altas temperaturas, favorecendo a proliferação de fungos devido ao ácido acético residual da revelação, que permanece na película, e se liga com os cristais de prata do filme fotográfico. Assim, partes da imagem terminam cobertas por esse fungo e partes são corroídas por ele.

Fonte: Revista ComCiência

Vale a pena ler! Karu

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Cinco Anos do Creative Commons


O projeto Creative Commons está comemorando 5 anos de seu lançamento e para celebrar vai promover uma festa para toda a comunidade. Se você estiver perto de São Francisco (California, EUA) no dia 15 de dezembro, participe da celebração em uma festa organizada graças ao apoio da Fundação Mozilla e da Last.fm. A noite contará com a presença de Joi Ito e Lawrence Lessig, uma performance acústica do ministro Gilberto Gil, remixes de vídeo de Phi Phenomenon e também música do DJ Spooky. Como o espaço é limitado, avise que você quer ir através do e-mail party@creativecommons.org . Os detalhes podem ser encontrados no flyer de aniversário.

Se você não estiver nas redondezas de São Francisco, haverá festas em Berlim e Nova Iorque. A comemoração no Brasil acontecerá em abril de 2008, no Fórum do Software Livre em Porto Alegre. Para mais detalhes sobre eventos, ou se você quiser fazer uma festa na sua cidade, veja a wiki para mais informações. O Air Mozilla transmitirá a performance de Gilberto Gil para quem não puder estar presente em nenhuma delas. E, é claro, vai ter comemoração do aniversário do CC também no Second Life.

Independente de onde você esteja no mundo, convidamos você a festejar os cinco anos da atuação do CC em favor da cultura livre e a festejar um futuro cada vez mais colaborativo.

Retirado do site:
http://www.creativecommons.org.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

Moebius Transformations Revealed

Uma linda brincadeira com as formas, linhas...
E uma noção de espaço e dimensões
Vale a pena ver e tentar entender as frases do video...
(pena que é em inglês, mas é de fácil entendimento)!!!




Wellington Souza =)