Quem somos

A Comunidade CIAM - Ciência da Informação Arte e Mídia foi criada como uma Rede de Informação Colaborativa Experimental no interior do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GP-NTI, do DCI/FFC/UNESP de Marília. A comunidade CIAM se insere na linha de pesquisa – Intersemioses Digitais. Para além de um grupo de estudos, a comunidade tem como objetivo estudar as estruturas da IMAGEM e a relação entre a informação textual e a imagética. A Comunidade CIAM pretende preparar seus membros, futuros profissionais da informação, e a comunidade para perceber a IMAGEM como poderosa geradora de conhecimento.
Mais informações acesse: GP-NTI



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Google caminha para a web 3.0

o Google anunciou que a partir de agora seu sistema de busca foi equipado com tecnologia semântica, que vai aprimorar a procura feita pelos usuários. Dessa maneira, o site vai associar palavras buscadas com outras de significado parecido. Chamada de "busca semântica", a ferramenta será habilitada em 37 idiomas.

Com a mudança, por exemplo, uma procura no Google em inglês com as palavras "princípios da física" trará sugestões de links sobre o "big bang" e "mecânica quântica". Segundo engenheiros da companhia, com a "busca semântica" haverá mais perguntas, linguagens e sugestões do que é mais relevante para a necessidade do usuário.

Trata-se do princípio básico do conceito de web 3.0, considerado por especialistas a próxima fase da internet. As ferramentas de busca on-line são baseadas na junção de palavras-chave classificadas em blocos de perguntas, que contêm palavras inseridas nos sites ou em outros bancos de dados na web

O interesse por serviços que aprimorem a qualidade das buscas tem crescido. As empresas tentam criar sistemas mais inteligentes que procurem interpretar e compreender o significado de frases ou combinação de palavras, ao invés de considerar somente do casamento delas.

A Microsoft confirmou recentemente, que está testando seu sistema de buscas Kumo.com, que chegará ao mercado para aumentar a popularidade nas buscas, já que o atual serviço da empresa, o Live Search, está em terceiro lugar, atrás do Google, líder do mercado e do Yahoo!, segundo colocado.

Com informações da France Presse

Redação Adnews

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Intersemioses digitais 2007

O Intersemioses digitais, criado em 2007, apresentou uma composição de integrantes que deverá ser sempre lembrada!
Aqui segue o perfil que cada um descreveu...

Maria José

Marília, 24 de Setembro de 2007
O que quero contar aqui é principalmente o período da minha vida em que era estudante e comecei a me profissionalizar.
Certo é que minha formação se derivou de uma paixão pelo que a Imagem ocultava, paixão que me fez deixar o curso de Arquitetura na Universidade Mackenzie logo no primeiro semestre, e passar para o de Artes Plásticas na Fundação Armando Alvarez Penteado (FAP/FAAP), ambas em São Paulo. Foi uma decisão difícil. Na época este curso congregava habilitações em Comunicação Visual, Desenho Industrial (uma nacionalização do termo Design que acabou por se mostrar pouco inclusiva e foi rejeitada pelos profissionais da área) e Licenciatura em Artes. Meus pais ficaram bastante aborrecidos, pois, com razão, pensavam que a arquitetura era uma profissão mais valorizada.
Enfrentando esta posição contrária, fiz o primeiro eixo do curso com bacharelado para desenho de produto, com uma bolsa integral que eu conseguira trabalhando como monitora do Professor de Estética (a maiúscula é intencional) e depois fiz as disciplinas pedagógicas, para garantir um campo profissional na área acadêmica, ficando no final licenciada em artes.
No decurso dos 7 semestres daquela monitoria, que me seduziu completamente para a área da educação, entrei em contato com a Filosofia da Arte. Leia-se aí Rudolf Arheim e a Donis A. Dondis, e a Sintaxe da Linguagem Visual, que estamos trabalhando.
Assim, foi na minha formação escolar que se solidificou paulatinamente uma vontade de exploração estrutural da construção imagética e suas intersecções com a palavra, conceituando o pensar. Nesse período de estudante trabalhei muito de graça, mas deveria ter pago para trabalhar, porque o que se apreende é muito mais do que o que se investe em tempo e dedicação. Fiz estágios na unidade da Febem Tide Setúbal, trabalhei com as crianças internas nas casinhas da Irmã Irene, à Rua Gravataí, atrás da Praça Roosevelt, fiz estágio em colégios de mais afortunados como o Rainha da Paz e tantas outras atividades de iniciação de um/uma jovem, que hoje são negligenciadas por pressões financeiras.
Formada na Faap, morei em Londres e viajei mochilando por toda Europa, entrando em todas as portas de museus e instituições de cultura que estivessem abertas à rua. Aprendi muito. Lá também trabalhei de graça, fazendo estágios no museu de Israel e em loja de impressão fotográfica em Wembley, periferia de Londres. Voltando dois anos depois, fiz bacharelado em letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Mais madura, aproveitei muitíssimo o curso e fiz todo aquele movimento entre as disciplinaridades, que é conhecido na USP como bandejão cultural. Isto significa fazer disciplinas na História, na Filosofia, na ECA e, principalmente, no clube da cidade universitária, que é muito bom.
Trabalhei como monitora na XVIII Bienal Internacional, de 1985, ajudando na montagem, convivendo com curadores, educadores e artistas e depois guiando visitas e aprendendo com o público, em todos os sentidos. Repeti a dose na Trama do Gosto, exposição de cunho nacional, que fazia parte de uma tentativa de mudar o perfil da Bienal de evento para processo cultural.
Da Bienal fui para a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo - parodiando o Chris Gardner em A Busca da Felicidade, esta eu chamo da parte frustração e decepção de minha vida. Entretanto estes sentimentos também são importantes na nossa consolidação. Trabalhei nove meses terríveis e meu departamento pediu demissão coletiva, mas prefiro não falar disso. Fiquemos com o lado bom:
Começou nesta época, primeiro concomitantemente, e depois carreira solo, minha vida de professora. Dezesseis anos de coisas boas a lembrar: Faap, Belas Artes, Unip, Santa Marcelina - muito trabalho, muita alegria e muito cansaço; muitos erros, alguns acertos fundamentais, criação - são capítulos que mereceriam um memorial só para eles. Convivi com tanta gente boa, entre colegas professores e alunos, e fiz muitos amigos, criando minha rede de pensamento, trabalho e relacionamentos entre os melhores, para mim. De um dia a dia louquíssimo entre as instituições, vidas de professores horistas, realizam-se pequenos milagres diários entre as pessoas, o que sempre me fascinou. Passei a trabalhar com as disciplinas teóricas através de metodologias semelhantes àquela que estamos implementando. Não se chamava intersemiótica então, mas era. Fizemos centenas de trabalhos, apreendemos juntos, mas disto falaremos mais para frente, algum dia (hoje este se destina a contextualizar o momento de vocês, o do aprendizado para o trabalho).
Depois plantei árvores (plantei mesmo), tive um filho e vim para a Unesp, e aqui tive a sorte de conhecer a Professora Plácida Santos, que me trouxe tantas alegrias, me ensinou, renutriu minhas esperanças, ancorou meus sonhos, acreditou e fundou o Intersemioses, que agora nos reúne. Na comunidade estou depositando minhas melhores intenções de compartilhamento formiguinha e espero poder apreender mais com vocês e com nossos novos parceiros, do que ensinar. Já está acontecendo, os desafios nos levam a ação, eles devem nos levar a ação. Espero que a uma ação conjunta. Abraços carinhosos a todos.
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Michele

Dados principais:
Michele Nagae Pavan; 18 anos;
Ribeirão Pires, São Paulo;
atualmente cursando o segundo ano de
Biblioteconomia na FFC - Unesp - Marília.
Uma rápida história sobre o porquê de ingressar na comunidade CIAM: Desde criança, sempre almejava mexer com fotografia: tudo no mundo era novo para mim e eu queria, de alguma forma, poder registrar tudo o que via ("se pudesse ter três desejos -pensava- o primeiro seria de poder tirar fotos com os olhos: era só piscar e pronto: imagem captada."). Meu tio-avô é fotógrafo e pintor, vive pelas ruas desenhando e fotografando paisagens e pessoas. Ensinou-me o básico e deu-me tintas, pincéis e molduras. O resto nasce conosco e se aperfeiçoa conforme treinamos e corremos atrás de nossos anseios. Confesso que pintura não é meu forte, no máximo esboço algum mangá, mas a grande realização veio quando ganhei minha primeira máquina fotográfica digital. Fiz muitas viagens e ela sempre estava em minhas mãos, pronta para captar alguma imagem interessante. Fiz alguns cursos de photoshop e adoro passar horas do meu dia editando uma fotografia... Fiz álbuns, books e algumas edições pessoais. E é aqui que começa a minha história no CIAM: ingressei no GECA (rsrs, é a sigla do Grupo de Estudos de
Catalogação Automatizada) com a Prof Dra Plácida (confesso que sempre desejei fazer parte de algum grupo em que ela ministrasse, é aquela coisa de olhar para a pessoa e saber que vai dar certo), pensando poder ajudar com meu francês freqüente. Por interessar-me tanto por imagem e por ter um pequeno e simples "currículo" totalmente ligado à questão da imagem, convidou-me a ingressar em esta maravilhosa comunidade que cá estou e não deixarei tão cedo, para que eu pudesse auxiliar quanto à questão do photoshop, enfim. No que puder ajudar, estarei à disposição sempre. Aqui, conheci uma pessoa que tem uma energia muito boa, positiva: Maria José Vicentini Jorente. Também fui apresentada ao Creative Commons, onde deixei minha marquinha também. E, para fechar com chave de ouro, há os outros integrantes da comunidade: mais do que simples colegas de sala, são amigos, são uma comunidade. Aliás, somos uma comunidade, aberta para acolher a todos com muito carinho!
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Lis Helena

Lis Helena, ingressante no curso de biblioteconomia.
Tenho 18 anos e uma personalidade baseada na idéia trazida pelos punks a muito tempo atrás : "Do it yourself" (faça você mesmo), transformei meu jeito de pensar quando me inseri nesta comunidade e reformei o modo de enxergar aquela filosofia, penso que através da união posso fazer(ou podemos fazer) transformações concretas, visíveis e melhores do que se estivesse sozinha.
Demorei, mas cheguei! 'O_o'
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Ana Carolina (Karu)

Irei contar um pouco sobre mim, como todos os outros integrantes da Comunidade CIAM. Bem, comecei Biblioteconomia sem ao menos saber o que era exatamente, não conhecia nada; quando vim para Marília, literalmente me sentia perdida e sempre me perguntava o que eu estou fazendo aqui, mais não passava de frustração de uma caloura que acabava de chegar da divisa do estado.
Com o passar do tempo na Faculdade, e já trabalhando com a Professora Plácida no Grupo de Estudos de Catalogação Automatizada (GECA), me interessei pelo Grupo de Estudos de Intersemioses Digitais. Entrei no CIAM, porque querendo ou não, gosto de arte, desde pequena, me interessava pelo artesanato em geral, porém a imagem e fotografia nunca foi meu ponto forte. No começo, nas primeiras reuniões do grupo, pensava ser loucura relacionar uma simples captura de um momento com a informação, um pensamento que hoje vejo, era apenas medo do desconhecido. Com o CIAM, aprendi a adorar a Fotografia, a entender que uma Imagem capturada nada mais é do que passar para seu “leitor” o que faz te sentir, descobrir, viajar, recordar olhando para aquela Imagem.
Hoje e nos próximos anos pretendo ter um caminho conjunto com a Imagem Digital, desenvolvendo pesquisas e trabalhos, e muito provavelmente meu trabalho de conclusão de curso será sobre alguma coisa relacionada à Imagem; porém ainda é cedo pra pensar sobre isso. E também com a tecnologia, há muito o que fazer na questão das Imagem Digitais!
Fico por aqui!
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Gustavo

Aqui vai uma tentativa, afinal escrever sobre si é muito complicado. Sou nascido em uma pequena cidade próxima a São Paulo, chamada Ribeirão Pires. Completei agora 18 primaveras, cheias de alegria e realizações pessoais, dentre as quais atualmente tem se destacado minha presença nesse grupo, já que tenho tido a oportunidade de trabalhar com Arte, coisa que desde novo sempre amei e que mexe muito com meu íntimo, dando-me força e vontade pra me dedicar a este trabalho.
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Luciana

Tenho 18 anos e começo agora minha vida de universitária (pra contextualizar, rsrs). Como todo jovem, eu ainda não sei o que eu quero exatamente, planejo por um bom tempo um caminho a seguir mas depois eu mudo pra outro e pra outro... Mas quero sempre pensar um caminho dentro da comunidade, nunca fora dela, adoro imagens e a mensagem que ela pode passar pra gente!
Já pensei em cursar publicidade e propaganda e jornalismo, cursos totalmente ligados à comunicação. Agora estou aqui na Unesp cursando Biblioteconomia, algo que nunca pensei até alguns dias antes da inscrição pro vestibular! Eu simplesmente adoro! É só que posso dizer. É claro que sempre haverá algumas frustrações, mas isso não vem ao caso.
Bom, o caminho principal a seguir eu já escolhi: intersemioses digitais. Agora só falta escolher entre as ramificações dessa área, que sei que são muitas!
Fim. =)
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Wellington

Me chamo Wellington, tenho 18 anos e curso o 1º ano de biblioteconomia na Unesp - Campus de Marília. Cheguei no curso de Biblioteconomia já sabendo que era isso que eu queria mesmo, apesar de ter prestado vestibular pra Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e Ciêcias Contábeis. Adorando o curso, resolvi participar da comunidade Ciam, dentro do grupo de pesquisa Novas Tecnologias em Informação, pelo seu conteúdo: " A imagem"...
Faço artesanato de todo tipo: " Apareceu algo novo, já estou tentando.", por isso acho que me enquadro perfeitamente no grupo, sou curioso, não somente por esta forma de arte, mas também pela minha facinação pela história da arte, dela estar incumbida nas tecnologias, e pelo fato de estar ligada à ciência da informação. Penso que terei futuro neste ramo. Estou adorando o Grupo, está sendo como uma família....Maria José, Plácida, Aldinar, Raquel e todos os colegas, Adoro vocês! Continuemos e mãos à obra!..
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Angela

Meu nome é Angela Claro, ou melhor, Angela Halen Claro Bembem. Bonitinho, não? Pois é, eu também gosto!
Bem, sou aluna do primeiro ano de Biblioteconomia na UNESP de Marília. Antes de decidir fazer Biblio, minha escolha era o curso de História, pois sempre gostei da área, e amava tudo que se relacionava à arte. Então, dentro do curso de biblio, nos foi dada a oportunidade de participar da Comunidade CIAM- grupo relacionado a arte e tecnologia. Assim juntei o útil ao agradável- meu interesse por arte aplicado à tecnologia.Demais!Por isso que cada dia mais me apaixono pelo CIAM, pois na comunidade compartilhamos nossos conhecimentos, dúvidas e ansiedades.Um ajuda o outro, e assim, o conhecimento que outrora era micro torna-se macro. Comunidade é isso mesmo- um ajudando o outro em todos os sentidos. O meu maior desejo é que nossas conquistas não fiquem só para nós, mas que elas sejam impactantes para todos os que ainda não fazem parte da nossa comunidade, afim de atraí-los para essa nossa nova modalidade de viver, marcada pelo que posso chamar de um grande COMPARTILHAMENTO.
A hora é agora! Vamos compartilhar?!
Um forte abraço a todos!
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Etiene (Ti)

Como todos da comunidade, curso Biblioteconomia na UNESP e espero atuar nas diversas áreas que compõem a teia interdisciplinar da nossa profissão.Uma delas é a arte que na comunidade juntamente com a imagem são algumas das bases do nosso estudo. Sempre quis ser arquiteta,mas ano passado descobri que a área não era para mim e tentei a sorte na biblioteconomia justamente pela interdisciplinariedade. Acertei na escolha e hoje considero biblioteconomia a profissão certa para meus anseios.
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Isac

Bem para começar tenho 18 anos e sou natural da cidade de Avaré, e tive muita duvida para que curso prestar o vestibular, mais como eu gosto muito de leitura achei um curso que parecia ter tudo a ver com a leitura e acabei optando por biblioteconomia. E entrei para o grupo CIAM para experiências e conhecimentos novos sobre imagens.
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Flickr é o Melhor Site de 2009, diz revista Time

quinta-feira, 27 de Agosto de 2009

O Flickr, do Yahoo!, foi eleito o Melhor Site do Ano na lista «50 Best Websites 2009» da revista Time. O portal aprendeu a organizar imagens na Internet de forma «eficiente», através de «etiquetas» criadas de forma cooperativa entre os utilizadores, justifica a publicação.

California Coastline, com imagens aéreas de toda a costa daquele Estado norte-americano, ficou em segundo lugar, seguido de Delicious, o serviço de bookmarking social. Na quarta posição, ficou o Metafilter, destino à votação de sites e comentários colaborativos, à semelhança do popular Digg.

O portal que une os links mais populares dos maiores jornais e sites de opinião, o Popurls, foi eleito para o quinto lugar, seguido do Twitter, que alcançou apenas a sexta posição. O conhecido Skype, comunicador de voz sobre IP (VoIP), foi eleito pela Time para o sétimo posto da lista.

Finalmente o blog Boing Boing é o protagonista do oitavo lugar, seguido pelo Academic Earth, que transmite aulas de grandes instituições na Internet. A encerrar as dez primeiras posições da «50 Best Websites 2009», encontra-se o OpenTable, que apresenta reservas detalhadas online de vários restaurantes norte-americanos.

Fonte: Diário Digital

Reformulações!

Depois de muito tempo sem atividades! O blog estará passando por reformulações!!!

E os textos que foram divulgados, estarão abaixo...

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O Intersemioses encerrou neste sábado os exercícios estéticos preparatórios para o V EIICA. Aos queridos companheiros da comunidade CIAM que, de todas as formas, participaram desta jornada de trabalho, quero agradecer pelos preciosos segundos, minutos e horas que dividimos e dizer-lhes que somos pessoas muito especiais, simplesmente porque conseguimos vencer o isolamento e trocar mais do que informações, mas o melhor de nós.
Abraços a todos
Maria José

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Gran Finale
Esquerda para direita Maria José, Rachel, Aldinar, Gustavo, Wellington e Raphael.


"Idade do Bronze"

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Escrivivendo memórias

Será realizada nesta quinta feira (23/07), a palestra "Projeto Escrevivendo: oficinas de leitura e escrita para o cotidiano com interface para blogagem" que é voltada para ação cultural em bibliotecas, com a palestrante Karen Kipnis, responsável pelo projeto "Escrevivendo Memórias de Amor - Oficina de Escrita e Leitura para o Cotidiano".
Serão discutidos alguns gêneros literários utilizados na criação de um blog pessoal, com o intuito de incentivar jovens e adultos a produzir textos.

Informações do evento:
Data: 23/07/2009
Anfiteatro I
Horário: 9:00 - 11:00
Promoção: GPNTI/Amigos da Leitura
Apoio: PET- Biblioteconomia

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Quando a arte encontra a tecnologia

22 de maio de 2007, 17:31

Novas possibilidades e concepções se abrem para a produção artística com a webarte, que inclui telemática, produção colaborativa, pixel por pixel, arte conceitual e até fotografia digital.

Por Salomão Terra

Em 1992, a francesa Anne Cauquelin termina seu livro Arte Contemporânea – Uma introdução, pelo qual apresenta ao leitor uma nova forma possível de arte, a Arte Tecnológica. Hoje, após novas propostas teóricas e evolução do próprio meio, seria possível falarmos em termos como Arte Telemática, Pixel art, Digital art, Net art, Wiki art etc.

Para melhor explicar o diálogo entre arte e tecnologia, a autora dividiu a relação em duas possibilidades. Na primeira, as novas tecnologias seriam suporte de divulgação. Na segunda, a utilização de ambientes digitais para a própria construção do objeto artístico.

Suporte para divulgação - Fenômeno recente da indústria fonográfica, o site Trama Virtual foi responsável por lançar, a uma massa de jovens sedenta por novidades, revelações do cenário musical como “Cansei de Ser Sexy” e “Mombojó”.

A estrutura de funcionamento é simples. O artista faz o cadastro no site, cria um perfil e disponibiliza gratuitamente sua música para outros usuários. Há também espaço para reportagens e artigos. O modelo segue os moldes do site norte-americano My Space, também bem sucedido em sua proposta. Este é apenas um exemplo. Fenômenos semelhantes acontecem com a indústria do cinema, das artes plásticas etc.

Embate conceitual - Entremos agora em um campo polêmico. Conceituar Webarte é um trabalho árduo, muitas vezes subjetivo. Adotarei a seguinte definição: Webarte é toda a obra que tem sua concepção, produção, exposição e distribuição centrados em ambientes digitais. Tentaremos ser mais claros através de um exemplo:

Dois jovens, de diferentes partes do mundo (São Paulo e Tóquio), se conhecem em uma comunidade virtual de música eletrônica. Ao trocar informações sobre tendências e novos caminhos, identificam-se e decidem se juntar para gravar um disco. Criam faixas utilizando o software Fruity Loops, depois mixam-nas e compilam em uma coletânea de músicas. A divulgação e distribuição é feita na mesma comunidade virtual a que pertencem. Logo, outros jovens, em pontos distintos do mundo, vão fazer download das músicas e escutá-las. Isto é o que podemos chamar de Webarte.

Possibilidades heterogêneas - Grande engano também considerar Webarte uma possibilidade homogênea. Tomemos como exemplo a Fotografia Digital, a Pixel art e a Wikiart.

A tecnologia das câmeras digitais, já bastante difundida, é amplamente utilizada na produção de fotos artísticas. Agregando valor ao processo, softwares como Photoshop permitem que a obra alcance uma plástica única, impossível de ser conseguida com o suporte analógico.

A fotografia digital pode ser pensada como um exemplo de Webarte quando analisamos o processo como um todo. Fotografa-se pensando em recursos de iluminação, contraste, efeitos e outros tantos, encontrados apenas no suporte digital. Posteriormente expõem-se em ambientes digitais. Veja o site Olhares por exemplo.

Descrever Pixel art servirá para ilustrar outras tendências da Webarte. O termo pixel é uma abreviatura de Picture Element, ou a menor parte de uma imagem digitalizada. A junção de vários pixels forma as imagens digitais. A Pixel art seria então a forma de desenhar uma obra, pixel a pixel. Veja alguns exemplos de Pixel art no site Pixel Joint.

A questão é mais complicada quando falamos de Wiki art. Essa nova forma de criação em ambientes digitais coloca em cheque a questão da autoria, jogando luzes sobre o futuro da web. A Wiki art (o termo surge da enciclopédia virtual Wikipedia) segue premissas da Web 2.0 e tem como exemplo mais famoso o coletivo italiano Wu Ming Foundation, em que um grupo de internautas criou, a múltiplas mãos, as obras literárias Q e 54.

Convém se dizer então que, colocadas tais questões, ainda há um vasto campo de análise sobre o assunto. Questões diversas ainda surgirão e outras tantas ficarão sem resposta. Resta apenas acessar “webartes” e acompanhar, in loco, a concepção de novas formas de fazer artístico.

Fonte: Webinsider

domingo, 11 de janeiro de 2009

Uso de blogs em sala de aula estimula a produção textual

Conclusão é de dissertação de mestrado apresentada na Unicamp. Autora do estudo diz que professores devem explorar ferramenta.

Do G1, em São Paulo - 31/12/2008

O uso em sala de aula de blogs estimula a prática da produção textual e contribui para exercitar nos estudantes o poder de argumentação, segundo a conclusão de uma dissertação de mestrado do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). As informações são da Agência Fapesp.
A autora da dissertação, Cláudia Rodrigues, que também é professora de redação do ensino médio, afirma que o uso de blogs também propicia a leitura de uma maior diversidade de textos e gera debates e comentários mediados pela prática da escrita.
A pesquisa teve o objetivo de estudar a viabilidade da utilização de blogs nas aulas de língua portuguesa e no ambiente escolar. “O estudo ressaltou a necessidade de os professores encontrarem caminhos para explorar o letramento digital em sala de aula”, explica.
Para verificar a validade em utilizar blogs para o ensino de escrita, o estudo envolveu a produção de 20 blogs por cerca de 240 alunos durante as aulas de produção textual ministradas em quatro turmas de uma escola de ensino básico.
“Nas aulas de redação, normalmente, há debates sobre determinado tema para preparar o aluno para a escrita. Os blogs tiveram a intenção de continuar e transferir essa discussão para o ambiente virtual”, diz Cláudia.

Domínio da tecnologia

Segundo Cláudia, que sugere a inserção dos blogs nas aulas de produção textual, o uso desse tipo de tecnologia na escola tem sido quase que inevitável. Por outro lado, o uso dessas “páginas digitais” demanda mudanças sensíveis no perfil do professor.
“O professor passa a ser mais um orientador e, embora possa avaliar e dar nota ao blog, na prática, ele deixa de ser o leitor alvo dos textos. O blog deve ser visto como mais uma ferramenta à disposição dos docentes, somado ao livro didático e a outras atividades de suporte.”
Na pesquisa, a produção textual dos alunos não se enquadrou na linguagem conhecida como “internetês”, carregada de abreviações e gírias criadas pelos próprios adolescentes. “Os alunos se preocuparam mais com a qualidade da escrita e com o desenvolvimento do discurso, uma vez que o professor não é mais o único leitor de seus textos. O blog é público.”

Fonte: G1